Opinião: "O Porto das Almas" de Lars Kepler
"Jasmin é uma mulher soldado do exército sueco colocada no Kosovo que vive para o filho, Dante, cujo pai é um camarada de armas, um homem instável que tenta afogar os horrores da guerra em álcool e drogas. No Kosovo, Jasmin fica gravemente ferida e, durante a hospitalização, enquanto se encontra entre a vida e a morte, a sua alma parte para uma misteriosa e sobrelotada cidade portuária, um porto de almas, de onde os que morrem jamais regressarão. Mas Jasmin é forte e consegue escapar.
Dois anos após a sua primeira experiência na cidade dos mortos, um acidente rodoviário obriga Jasmin, desta feita acompanhada pelo filho, a regressar: todavia, só ela é que consegue escapar ao porto das almas. O caso de Dante, que está à espera de uma operação, é muito mais grave, e Jasmin não pode abandoná-lo à mercê da cidade misteriosa: a sua única opção é voltar, uma vez mais, e lutar por quem ama, num jogo terrível de vida e morte no qual é provável que saia derrotada."
Dois anos após a sua primeira experiência na cidade dos mortos, um acidente rodoviário obriga Jasmin, desta feita acompanhada pelo filho, a regressar: todavia, só ela é que consegue escapar ao porto das almas. O caso de Dante, que está à espera de uma operação, é muito mais grave, e Jasmin não pode abandoná-lo à mercê da cidade misteriosa: a sua única opção é voltar, uma vez mais, e lutar por quem ama, num jogo terrível de vida e morte no qual é provável que saia derrotada."
Boa sexta-feira, livrólicos!! Hoje, trago-vos a última das minhas opiniões dos livros que li na semana passada no Algarve.
O Porto das Almas de Lars Kepler é uma novidade da Porto Editora (muito obrigada por me terem enviado este exemplar!) e que é a estreia dos autores no género do thriller sobrenatural. E este é um aspeto muito importante: este livro não tem nada a ver com Joona Linna; nem sequer envolve investigações policiais.
Como sou uma grande fã desta dupla de escritores, tenho de admitir que nem li bem a sinopse. Sabia, é claro, que este é o primeiro livro da série Playground, mas estava à espera que envolvesse polícias. Daí que a princípio tenha ficado um pouco de pé atrás. A história desta mulher soldado, Jasmin, que foi até uma cidade portuária chinesa quando teve uma paragem cardíaca enquanto combatia no Kosovo parecia-me irrealista e nada do género de escrita a que Lars Kepler nos tinha habituado.
No entanto, à medida que ia avançando na leitura, ia ficando cada vez mais embrenhada na história. Arrisco-me a dizer, obcecada mesmo. A escrita obriga a uma leitura compulsiva e, à medida que vamos ficando a conhecer melhor os personagens, vamos também torcendo por alguns deles e odiando outros.
Também a descrição da cidade portuária me agradou bastante e tenho de louvar os autores por terem sido capazes de construir tão bem esta cidade dos mortos! Muitas vezes é difícil descrever algo que não existe de forma a deixar o leitor com a sensação de que está mesmo nesse sítio, mas Lars Kepler fá-lo com esta cidade portuária de forma magistral!
Sem dúvida que este livro não tem nada a ver com os anteriores desta dupla, mas não deixa de ser uma excelente aposta para este verão enquanto não chegam mais do Joona Linna!
O Porto das Almas de Lars Kepler é uma novidade da Porto Editora (muito obrigada por me terem enviado este exemplar!) e que é a estreia dos autores no género do thriller sobrenatural. E este é um aspeto muito importante: este livro não tem nada a ver com Joona Linna; nem sequer envolve investigações policiais.
Como sou uma grande fã desta dupla de escritores, tenho de admitir que nem li bem a sinopse. Sabia, é claro, que este é o primeiro livro da série Playground, mas estava à espera que envolvesse polícias. Daí que a princípio tenha ficado um pouco de pé atrás. A história desta mulher soldado, Jasmin, que foi até uma cidade portuária chinesa quando teve uma paragem cardíaca enquanto combatia no Kosovo parecia-me irrealista e nada do género de escrita a que Lars Kepler nos tinha habituado.
No entanto, à medida que ia avançando na leitura, ia ficando cada vez mais embrenhada na história. Arrisco-me a dizer, obcecada mesmo. A escrita obriga a uma leitura compulsiva e, à medida que vamos ficando a conhecer melhor os personagens, vamos também torcendo por alguns deles e odiando outros.
Também a descrição da cidade portuária me agradou bastante e tenho de louvar os autores por terem sido capazes de construir tão bem esta cidade dos mortos! Muitas vezes é difícil descrever algo que não existe de forma a deixar o leitor com a sensação de que está mesmo nesse sítio, mas Lars Kepler fá-lo com esta cidade portuária de forma magistral!
Sem dúvida que este livro não tem nada a ver com os anteriores desta dupla, mas não deixa de ser uma excelente aposta para este verão enquanto não chegam mais do Joona Linna!
Classificação: 4/5
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