Opinião: "Espada de Vidro" de Victoria Aveyard

"O novo e eletrificante capítulo da série Rainha Vermelha intensifica a luta de Mare Barrow contra a escuridão que cresceu na sua alma… O sangue de Mare Barrow é vermelho mas a sua capacidade Prateada, o poder de controlar os relâmpagos, transformou-a numa arma que a corte real tenta controlar. A coroa acusa-a de ser uma farsa, mas quando ela foge do príncipe Maven - o amigo que a traiu -, Mare faz uma descoberta surpreendente: ela não é a única da sua espécie. 

Perseguida por Maven, Mare parte para descobrir e recrutar outros combatentes Vermelhos e Prateados que se juntem à batalha contra os seus opressores. Mas Mare encontra-se num caminho mortífero, em risco de se tornar exatamente no tipo de monstro que está a tentar derrotar. Será que ela vai ceder sob o peso das vidas exigidas pela rebelião? Ou a traição e a deslealdade tê-la-ão endurecido para sempre?"

Bom fim de semana, leitores!

A opinião de hoje é sobre mais um livro que era já há muito tempo um dos livros por que mais aguardava: Espada de Vidro de Victoria Aveyard. Desde que fiquei fã do primeiro livro da série, Rainha Vermelha, assim que ele foi publicado em Setembro de 2015, que aguardava com muita expectativa o segundo livro da série. Infelizmente, este demorou dois anos a ser traduzido, mas o que interessa é que finalmente foi traduzido e já podemos ficar a saber o que aconteceu após o inesperado final de Rainha Vermelha!

Neste segundo livro, temos, então, Mare a tentar encontrar outros sanguenovos (pessoas com sangue Vermelho, mas capacidades Prateadas) como ela. Com ela estão, entre outros, Cal, o príncipe exilado. Tenho de admitir que um dos pontos negativos deste livro (pelo menos para mim) foi não ter havido um foco maior no relacionamento de Mare e Cal. Eu sei que este é um aspeto a que não é dada muita importância nos livros de fantasia/ficção científica, mas penso que, tal como eu, outros leitores gostariam de ter lido um pouco mais sobre a relação destas duas personagens.

Um dos aspetos de que mais gostei em Espada de Vidro foi de conhecer os poderes dos sanguenovos e achei também bastante positivo a autora ter criado o máximo de novos poderes possíveis para que estes não ser tornassem repetitivos.

Já li algumas opiniões sobre este livro em que é criticado o ritmo lento da ação, mas, pessoalmente, tenho de discordar completamente. Achei até que havia bastante ação ao longo do livro, sendo poucos os momentos "parados".

Aliás, o único aspeto negativo que tenho a apontar ao final do livro é a rapidez com que sucede (nomeadamente a morte de certa personagem que não é muito bem explicada). Tirando isso, o final é tão inesperado quanto o do primeiro livro (e pelos vistos Aveyard é perita em cliffhangers), o que só me deixa a desejar ainda mais o terceiro volume, King's Cage!

É certo que Espada de Vidro pode não ser tão emocionante nem tão bom quanto Rainha Vermelha, mas, sem dúvida, que não vai desiludir os fãs portugueses que há tanto tempo esperavam por ele! Só espero que possamos contar com King's Cage num futuro próximo (especialmente em 2018) e que não tenhamos de esperar tanto tempo como da última vez!

Classificação: 4/5

Uma leitura com o apoio da