Opinião: "O Homem de Giz" de C. J. Tudor
"Toda a gente tem segredos...
Tudo aconteceu há trinta anos, e Eddie convenceu-se de que o passado tinha ficado para trás. Até ao dia em que recebeu uma carta que continha apenas duas coisas: um pedaço de giz e o desenho de uma figura em traços rígidos. À medida que a história se vai repetindo, Eddie vai percebendo que o jogo nunca terminou.
Um mistério em torno de um jogo de infância que enveredou por um caminho perigoso.
Um livro diferente dentro do género thriller, uma vez que combina o psicológico com um toque de Stephen King e umas pinceladas de Irvine Welsh."
Tudo aconteceu há trinta anos, e Eddie convenceu-se de que o passado tinha ficado para trás. Até ao dia em que recebeu uma carta que continha apenas duas coisas: um pedaço de giz e o desenho de uma figura em traços rígidos. À medida que a história se vai repetindo, Eddie vai percebendo que o jogo nunca terminou.
Um mistério em torno de um jogo de infância que enveredou por um caminho perigoso.
Um livro diferente dentro do género thriller, uma vez que combina o psicológico com um toque de Stephen King e umas pinceladas de Irvine Welsh."
Boa sexta-feira, livrólicos!!
Primeiro que tudo, queria desculpar-me por andar tão desaparecida aqui do blogue; mas a verdade é que, para além de andar muitíssimo ocupada com a escola, também não tenho andado a ler assim tanto e a vontade que tenho para preparar posts é pouca ou nenhuma.
Hoje venho falar-vos de um dos thrillers mais aguardados do ano: O Homem de Giz de C. J. Tudor, uma aposta da Planeta e o livro de estreia da autora.
Eu já andava em pulgas para ler este livro depois de todas as críticas incríveis que li a seu respeito e, sem dúvida, que não acabei desiludida!
A história está divida em dois tempos, 1986 e 2016, em que um complementa o outro com descrições de Eddie (o narrador) quando era criança e de quando é adulto.
Tenho de admitir que o que mais me agradou ler foi o tempo da infância dos protagonistas: uma narrativa muito mais sombria e aterrorizante. O tempo atual é mais "normal", sem, no entanto, deixar de parte as nuances sombrias de segredos e mortes que acompanham 1986.
Gostei bastante das personagens envolvidas na narrativa, especialmente de Eddie e do seu grupo de amigos e da forma como a autora conseguiu "transportar" as suas características comportamentais de crianças para os seus "eu" adultos.
Tenho de admitir que fiquei um pouco desiludida com a forma com o assassino e o motivo para o homicídio do corpo que aparece logo ao início (sim, o livro começa com a descoberta de um corpo!). Com todo o suspense a roçar o terror, estava à espera de algo mais macabro em vez de uma resolução, digamos, banal para este género de livro.
Quando terminei o livro, fiquei um pouco desapontada com as pontas soltas que foram deixadas pela autora, mas agora percebo o quão inteligente foi da parte de C. J. Tudor deixar essas pontas soltas, pois ainda hoje penso nelas e no que poderão realmente significar. Será que ficámos verdadeiramente a par de tudo o que aconteceu naquele fatídico ano de 1986?
Apesar de não ser grande fã do sobrenatural em thrillers, tenho de louvar a autora pelo toque que deu à sua narrativa. Este foi um dos mecanismos que conferiu mais toque de terror/suspense à história!
Disto isto, não posso deixar de recomendar esta leitura aos fãs dos género e a quem poderá interessar-se pelo mesmo, pois, de certeza, que não devem querer perder um dos livros do ano!
Classificação: 4/5
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