30/03/18

Opinião: "A Mulher à Janela" de A. J. Finn

"Anna Fox não sai à rua há dez meses, um longo período em que ela vagueou pelos quartos da sua velha casa em Nova Iorque como se fosse um fantasma, perdida nas suas memórias e aterrorizada só de pensar em sair à rua. A ligação de Anna ao mundo real é uma janela, junto à qual passa os dias a observar os vizinhos. Quando os Russells se mudam para a casa em frente, Anna sente-se desde logo atraída por eles - uma família perfeita de três pessoas que a fazem recordar-se da vida que já teve. Mas um dia, um grito quebra o silêncio e Anna, da sua janela, testemunha algo que ninguém deveria ter visto e terá de fazer tudo para encobrir o que presenciou . Mas mesmo que decida falar, irá alguém acreditar nela? E poderá Anna acreditar em si própria?

Um thriller eletrizante onde nada nem ninguém é o que parece."

Resultado de imagem para A Mulher à Janela Editorial Presença
Feliz sexta-feira santa, livrólicos!!

Hoje trago-vos a minha opinião sobre "uma das estreias mais aguardadas da última década": A Mulher À Janela de A. J. Finn, uma novidade da Editorial Presença, que já nos tem habituado à publicação de excelentes thrillers e este é mais um que não desilude!

Tenho de admitir que comecei a leitura deste livro por acaso: o livro chegou cá a casa na sexta-feira, ia eu a meio de uma outra leitura, mas depois no sábado, por curiosidade, decidi ler as primeiras páginas e nunca mais parei! Não há dúvida de que este livro merece todo o hype à sua volta!

Os capítulos curtos e os poucos momentos "parados" tornam esta uma leitura viciante e impossível de pousar até chegarmos à página final.

A personagem principal, Anna, tem algumas parecenças com Rachel de A Rapariga no Comboio, no sentido de que ambas são alcoólicas e começam a desconfiar do que veêm. No entanto, tenho de admitir que gostei muito mais de Anna, no sentido em que achei que existia uma maior carga psicológica, bem como uma certa ironia no sentido em que Anna era uma psicóloga infantil e que no presente ocupa os seus dias a ajudar outras pessoas e, porém, devido à sua agorafobia não é capaz de seguir os conselhos que dá nem os que o seu psicólogo lhe dá.

Ao longo do livro somos confrontados com diversas revelações, algumas que, tenho de admitir já esperava (já são muitos anos a virar frangos, que é como quem diz, a ler thrillers), mas outras (especialmente o final) que não estava mesmo nada à espera! A sério, aquele final não fazia parte de nenhuma das minhas teorias mais rebuscadas!

Por isso, se estão à procura de um bom thriller com que se entreterem esta Páscoa, fica a dica! ;)

Classificação: 4,5/5

Uma leitura com apoio da
presença

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